CTB RS apoia manifesto de sindicatos do Vale do Paranhana contra projeto de pedágios do governo Leite
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB RS) se soma junto a diversas entidades sindicais do Vale do Paranhana, que tornaram público um manifesto de oposição ao projeto de concessão de rodovias anunciado pelo Governo do Estado. O pacote prevê a implantação de pedágio free-flow nas principais estradas da Região Metropolitana, Litoral e Serra — incluindo a ERS-020 e ERS-239 — e tem gerado ampla mobilização da classe trabalhadora. 
Segundo o documento, a medida representa um ataque direto ao bolso dos trabalhadores, que passariam a pagar R$ 0,21 por quilômetro rodado, impactando diretamente a renda das famílias que dependem das rodovias para trabalhar, estudar ou acessar serviços essenciais.
Impacto econômico e ameaça à produção local
Além de pesar sobre os trabalhadores, o manifesto denuncia que o projeto cria um efeito cascata na economia, especialmente para setores produtivos e comerciais da região. O aumento nos custos logísticos tende a encarecer mercadorias, prejudicar pequenos empreendedores e fragilizar o desenvolvimento econômico local.
“Não vamos pagar por esta conta!” afirmam as entidades, rejeitando o argumento do governo de que “não há outra solução”. Para os sindicatos signatários, o que falta é vontade política de defender o interesse público, e não os lucros de grandes conglomerados concessionários.
Mobilização nas audiências públicas
O manifesto convoca toda a comunidade — trabalhadores, trabalhadoras e empresários — a participar ativamente das audiências públicas que ocorrerão sobre o tema. A unidade e a pressão social são apontadas como fundamentais para barrar a iniciativa.
“Pedágio não! Em defesa do bolso do trabalhador!” – conclui o documento aprovado em Taquara, em 17 de novembro de 2025.
Unidade sindical contra os pedágios
Assinam o manifesto a CTB RS e uma ampla frente de sindicatos de diversas categorias, incluindo bancários, comerciários, municipários, professores, trabalhadores do calçado, hotelaria e gastronomia, metalúrgicos, servidores do Judiciário Federal, entre outros, reforçando a amplitude da resistência organizada. 
A CTB RS destaca que seguirá mobilizada, articulando ações conjuntas com todas as entidades comprometidas em defender o direito de ir e vir da população sem punição financeira e em garantir políticas públicas que priorizem o desenvolvimento regional e a proteção da classe trabalhadora.
ACESSE AQUI O MANIFESTO: