CTB e Fórum de Participação Social na luta pela reconstrução do RS

 CTB e Fórum de Participação Social na luta pela reconstrução do RS
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A realização da plenária das entidades participantes do Fórum de Participação Social nesta terça-feira, 28, em Porto Alegre, serviu para estabelecer e institucionalizar a ação e articulação dos movimentos sociais no trabalho político, organizativo e prático de atendimento aos atingidos pela catástrofe político-ambiental e para a formulação de políticas públicas coordenadas desde as bases populares. Foi o ato de assinatura da Portaria criando o Fórum que funcionará como um comitê de controle social. Na semana que vem haverá uma assembleia das entidades para dar início ao seu funcionamento.

A validade do mandato das 50 entidades participantes será de um ano, e o FPS será permanente, ou seja, seguirá depois do estado de calamidade.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), através de sua seção estadual do Rio Grande do Sul, se fez presente através dos seus dirigentes Haroldo Brito, na modalidade presencial e Alex Saratt, na modalidade virtual, e confirmou sua participação na composição do órgão que terá como tarefa a execução e acompanhamento das medidas de reconstrução do estado e o necessário controle social.

Desde o primeiro momento, a CTB tratou de organizar iniciativas que pudessem auxiliar a população, especialmente os trabalhadores e trabalhadoras. Reativou a conta pix, abriu sua sede para coleta e distribuição de donativos, acionou seus sindicatos filiados ofertando apoio, impulsionou através de suas redes digitais a solidariedade e a informação de utilidade pública, constituiu junto à sua direção nacional uma intensa campanha em favor do Rio Grande e encampou todos os espaços políticos junto aos governos.

Durante a plenária, os Ministros da Reconstrução, Paulo Pimenta, e da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, marcaram presença junto aos movimentos sociais e assinaram a portaria institucionalizando o FPS RS. Os discursos enfatizaram a importância da participação social e da gestão democrática, garantindo transparência e inclusão. Ressaltou-se que iniciativas como frentes de trabalho podem ser uma solução para muitos trabalhadores e trabalhadoras, utilizando recursos federais para reduzir desigualdades e promover a reconstrução do Rio Grande do Sul.

A presença da CTB no FPS-RS reforça o empenho da Central para com a classe trabalhadora e potencializa a unidade classista e popular para agilizar e atender com justeza aqueles que foram as maiores vítimas das políticas de destruição dos serviços públicos, direitos sociais e dignidade humana. Somamos esforços ao Governo Lula e reivindicamos o papel decisivo e estratégico do Estado na difícil missão de reconstruir vidas, presentes e futuras, dos gaúchos e gaúchas, mirando o emprego, a moradia, o bem-estar de todos.

Por Alex Saratt


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