Sobre a luz da Constituição, da democracia e da justiça social – Por Douglas Benites
Já enfrentamos a brutalidade da ditadura militar em 64, enfrentamos o fascismo, uma selvageria, o ódio, atrocidades são multiplicadas contra nós todos os dias. Nós estamos aliviados com o movimento da classe trabalhadora, mas seguimos com a sonegação de nossos direitos trabalhistas.
Acreditamos na democracia e na justiça social e que o Brasil é muito maior do que estas vozes barulhentas que pregam o ódio e a intolerância.
Tivemos a oportunidade de discutir com seriedade o nosso projeto de regulamentação, o que nos comprometeu foi a forma em que os meios de comunicação e informação embelezaram e romantizaram nossas necessidades, uma manipulação que nos atribuíram, um boicote contra a justiça social para a classe trabalhadora.
Os conservadores e fundamentalistas mascarados com sua falsa generosidade, não percebem que a realidade da classe trabalhadora precisa imediatamente que os artigos 7° e 8° da constituição federal sejam respeitados em sua totalidade territorial da República Federativa do Brasil.
A fraternidade, a solidariedade e o amor que Cristo nos ensinou e não o ódio que é pregado por empresas sonegando direitos aos trabalhadores e trabalhadoras.
Não falar sobre o que a base da classe trabalhadora anseia e necessita é anti natural, é caso pensado plano articulado.
Ao judiciário do Brasil que ao interpretar o dialeto da classe trabalhadora ignora a função da justiça do trabalho como ferramenta de construção para a justiça social.
No enquadramento das empresas na legislação trabalhista vigente a democracia vencerá, a constituição vencerá, o amor vencerá e a resistência revolucionária como venceu tempos sombrios haverá de vencer, com a seriedade que este projeto de regulamentação merece, sobre a luz da constituição e da democracia.
Por Douglas Benites – Delegado Sindical SindimotoRS
